Eu gosto de registrar tudo (o que consigo) em cadernos, no papel, essas coisas. Já entendi que essa é a maneira pela qual eu processo e interajo melhor com o mundo ao meu redor: um punhado de palavras no papel, desenhos e releituras visuais.
Como traduzir visualmente experiências?
Já me acostumei com a ideia de que os registros sempre serão apenas uma pontinha do que realmente foi a experiência. Revisitar meus diários me transporta pra lugares diferentes e até outras Izadoras que já nem conheço mais. Ainda que não consiga recuperar todos os detalhes eu gosto de reviver essa nostalgia, gosto de como é encontrar um pedaço de mim por aí.
Nos meus diários eu misturo referências dos locais, passeios, registros das comidas (importantíssimo) e das companhias. São anotações e desenhos menos preocupados com qualidade e refinamento. É um espaço até mesmo de testar novos técnicas, escrever e arriscar um pouquinho mais.
Férias de 2017

Esse diário é relativamente recente: uma viagem de 2017 em que acompanhei minhas amigas em shows da Lucy Rose em Buenos Aires e São Paulo. No meio disso ainda visitamos Montevidéu.



